Massacre no Rio leva governo a antecipar campanha do desarmamento
Ação começará dia 6 de maio, um mês após assassinato de 12 crianças em escola
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Uma das ideias do governo para a nova campanha é pagar também pelas munições que forem espontaneamente entregues. Na campanha passada, feita entre dezembro de 2008 e dezembro de 2009, apenas os cidadãos que entregavam as armas de fogo eram indenizados.
Todos os detalhes da campanha, inclusive os valores que serão pagos, serão discutidos por um conselho formado por integrantes do governo e de representantes da sociedade civil. A primeira reunião está marcada para a próxima segunda-feira, quando a data da campanha deve ser oficializada.
"Ficou absolutamente caracterizado que quando se realiza essas campanhas você tem uma redução muito forte na mortalidade, que se reduz mais de 50% no Brasil. Tínhamos previsto realizar uma campanha em junho, mas diante dessa tragédia decidimos sugerir a antecipação. Essas campanhas não são feitas sozinhas, são feitas em conjunto com a sociedade civil", disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Essa comissão deverá também propor projetos de lei que visem o desarmamento da população. O anúncio da nova campanha foi feito por Cardozo após reunião com integrantes das entidades Viva Rio, Sou da Paz, Desarma Brasil e Rio de Paz.