Medidas econômicas no RS dependem de aporte financeiro do governo federal, diz Leite

Medidas econômicas no RS dependem de aporte financeiro do governo federal, diz Leite

Governador afirmou que não pode abrir mão de tributos em função da pandemia do novo coronavírus

Correio do Povo

Eduardo Leite afirmou que não pode abrir mão de tributos que são essenciais para a economia do RS

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O governador Eduardo Leite afirmou na manhã desta terça-feira que medidas econômicas para conter a crise decorrente da pandemia do novo coronavírus, como reajuste do calendário do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e parcelamento do Imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA), dependem do aporte financeiro que o governo federal dará ao Rio Grande do Sul. Ele defendeu que os tributos são fundamentais para a manutenção dos serviços essenciais. “Não posso simplesmente abrir mão de todos os impostos sem conseguir sustentar as nossas atividades fins, inclusive pagar os hospitais", disse em entrevista à Rádio Guaíba.

"Queremos fazer isso, achamos importante, mas precisamos entender o fôlego que nos será dado pelo governo federal neste momento. Senão, não temos capacidades para pagar os serviços, inclusive os que são essenciais, nem mesmo da sáude que será tão demandada”, disse o chefe do Executivo estadual. Ainda nesta terça, o governador terá reunião em videoconferência com o presidente Jair Bolsonaro, a qual  "vai nos fazer entender melhor as ações que foram anunciadas ontem”. Ele se referia ao pacote de R$ 88,2 bilhões prometidos para Estados e municípios.

Caso ocorra a ampliação dos prazos de pagamento de impostos, Leite apontou que será feita para os setores específicos que serão mais atingidos. “Um deles que estamos estudando muito são os da micro e pequenas empresas, que são adotantes do Simples Nacional”.

Na segunda-feira, o Leite teve reunião com o Secretário Estadual da Fazenda, Marco Aurelio Santos Cardoso, na qual foi articulada uma série de ações para dar estímulo à economia e reduzir impactos nos setores que serão fortemente atingidos. “Não só nos setores e empresas, mas também nas pessoas físicas, principalmente os profissionais autônomos que autônomos, para os quais estamos pensando ferramentas para ajudar nesse momento de dificuldade”, avaliou o chefe do Executivo.

Ao ser questionado sobre um possível parcelamento do IPVA, Leite disse que há uma grande dificuldade financeira do Estado. “Temos uma crise de muito tempo e passamos um plano de ação para o nosso mandato que projetava as mínimas condições de normalidade, porque nunca estimamos um grande crescimento econômico que nos ajudasse a nos salvar. A grande dificuldade é justamente conseguir fazer todas as medidas que ajudem a popoulaçaos setores mais atingidos,

 

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