Mesmo com ressalvas de procurador, TCE volta a aprovar contas de Tarso
Foram cinco votos a favor e nenhum contra
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O conselheiro Algir Lorenzon, que relatou o caso no TCE, entendeu que Tarso não cometeu irregularidades. Ele ressaltou que Tarso retirou recursos do Caixa Único, mas aplicou o dinheiro em saúde e educação, além de investir na reposição de profissionais na área da Segurança Pública. Foram cinco votos a favor e nenhum contra. O presidente do TCE, César Miola, que só vota em caso de desempate, não precisou se pronunciar. Já Estilac Xavier se considerou impedido de participar da análise, alegando ter sido secretário de Estado na gestão passada.
No parecer do MPC, eram apontadas ressalvas como o descumprimento do índice de 12% em investimentos na área da saúde; abertura de créditos adicionais sem amparo legal e desequilíbrio orçamentário, diferente do que previa a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Nele, Da Camino reiterou um alerta feito ainda em 2012: “se ao longo de décadas, o Tribunal de Contas, os órgãos de controle tivessem julgado com ainda mais rigor as Contas de Governo do Estado, talvez o Estado não estivesse nessa situação financeira”.
Da Camino já havia sugerido a reprovação das contas de Yeda Crusius (PSDB), nos quatro anos de gestão, e em um deles, no governo de Olívio Dutra (PT). Em todos os casos, porém, o TCE desconsiderou os pareceres.