Miguel Rossetto promete rever extinção das fundações

Miguel Rossetto, candidato a governador do Rio Grande do Sul pelo Partido dos Trabalhadores (PT), abriu nesta segunda a série de entrevistas do programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba. Rossetto, que foi vice-governador na gestão de Olívio Dutra (1999/2003), fez duras críticas ao governo de José Ivo Sartori. Declarou que, se eleito, irá rever a extinção de todas as fundações. “Revogarei dentro das possibilidades legais, estas extinções, pois não acredito no desenvolvimento de um Estado, de uma cidade sem pesquisa e sem tecnologia.” O atual governo se orgulha de fechar escolas, isto é um absurdo". Ele citou que pretende modernizar as instituições e criar um sistema de educação e pesquisa ao redor da Uergs".

O petista aproveitou para destacar que seu programa de governo prevê o incentivo às pequenas e médias empresas, as startups e os empreendedores. Ele destacou ainda que sua primeira medida será a de pagar os salários do funcionalismo em dia. “Isto de parcelamento é inaceitável”. Questionado se a crise financeira que se abate sobre o Rio Grande do Sul não dificulta tal medida, Rossetto foi categórico: “governar é fazer escolhas, estabelecer prioridades e tenho experiência — quando fui vice do Olívio — em tirar o RS da crise sem precisar parcelar salários ou vender estatais”.

Para ele, o governo do MDB colocou o Estado numa areia movediça. Rossetto afirmou que enfrentará a questão da dívida do RS com a União, negociando com o governo federal um acordo que seja justo para os gaúchos. O petista crê que o combate aos sonegadores e o controle dos gastos ajudarão o RS a voltar a crescer.