Ministério do Esporte abre sindicância para apurar denúncias

Ministério do Esporte abre sindicância para apurar denúncias

Orlando Silva determinou investigação de suposto envolvimento de servidores em desvios com ONGs

Correio do Povo

Orlando Silva determinou investigação de suposto envolvimento de servidores em desvios com ONGs

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O ministro do Esporte, Orlando Silva, determinou nesta segunda-feira que seja reunida uma Comissão de Sindicância para apurar irregularidades na pasta. Conforme nota oficial, o secretário-executivo do Ministério, Waldemar de Souza, é o responsável pela comissão, que vai investigar as acusações publicadas pela revista Veja de suposto envolvimento de servidores do Ministério em irregularidades administrativas.

Autor de denúncias sobre a existência de um esquema de corrupção no Ministério, o policial militar João Dias Ferreira reconheceu, hoje, que não tem provas diretas contra Orlando Silva. Ele entregou no entanto, durante depoimento à Polícia Federal (PF), 13 arquivos de áudio e uma relação de nomes de empresas beneficiadas.

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Segundo Ferreira, no Ministério do Esporte funcionava um esquema montado pelo PC do B para arrecadar "pedágio" de ONGs que atuavam na pasta por meio do Programa Segundo Tempo. Disse, ainda, que o PC do B fazia esse esquema para arrecadar recursos para campanhas. Ele ressalvou, porém, que nos áudios não aparece a voz do ministro Orlando Silva, acusado por João Dias como o mentor do suposto esquema.

As informações publicadas pela Veja pressionam o ministro e chegou a ser cogitada a sua saída da pasta. Orlando Silva foi chamado pela presidente Dilma Rousseff, no início da noite desta sexta-feira, para a primeira conversa após as denúncias. Ao deixar o encontro, o ministro relatou que a presidente se mostrou ''tranquila e confiante'' e que o orientou a ''continuar trabalhando''. Havia a especulação de que esse seria o último encontro oficial de Orlando Silva com Dilma e que ele seria forçado a deixar a pasta.

O Palácio do Planalto publicou nota oficial, com a posição da presidente após o encontro. "O governo não condena ninguém sem provas e parte do princípio civilizatório da presunção da inocência", declarou a presidente. "Não lutamos inutilmente para acabar com o arbítrio e não vamos aceitar que alguém seja condenado sumariamente”, reforçou ela.









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