Ministério Público de Contas recorre contra aprovação das contas de Tarso
Contas foram aprovadas por cinco votos a favor e nenhum contra em julho
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Da Camino apontou 43 falhas nas contas do ex-gestor do Palácio Piratini. O parecer do MPC aponta ressalvas como o descumprimento do índice de 12% em investimentos na área da saúde; abertura de créditos adicionais sem amparo legal e desequilíbrio orçamentário, diferente do que previa a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Nele, Da Camino reiterou um alerta feito ainda em 2012: “se ao longo de décadas, o Tribunal de Contas, os órgãos de controle tivessem julgado com ainda mais rigor as Contas de Governo do Estado, talvez o Estado não estivesse nessa situação financeira”.
Na aprovação, o conselheiro relator Algir Lorenzon entendeu que Tarso não cometeu irregularidades. Ele ressaltou que Tarso retirou recursos do Caixa Único, mas aplicou o dinheiro em saúde e educação, além de investir na reposição de profissionais na área da Segurança Pública. Foram cinco votos a favor e nenhum contra.