Ministro da Defesa volta a defender exclusão de militares da reforma da Previdência

Ministro da Defesa volta a defender exclusão de militares da reforma da Previdência

Proposta foi defendida pelo presidente Bolsonaro durante a campanha e é dada como certa por ministros militares

AE

Ministro da Defesa volta a defender exclusão de militares da reforma da Previdência

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O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, voltou a defender que os militares fiquem fora da reforma da Previdência, durante discurso na passagem do comando da Marinha, no Clube Naval, em Brasília. Azevedo e Silva agradeceu ao almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, que transmitiu o comando da Armada ao almirante Ilques Barbosa Junior.

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Segundo o ministro, o ex-comandante foi incansável na defesa de que os militares tenham um regime diferenciado. "Diante das discussões sobre a reforma do sistema de proteção social dos militares, foi incansável no esforço de comunicar as peculiaridades da nossa profissão, que as diferenciam das demais, fundamentando a necessidade de um regime diferenciado, visando assegurar adequado amparo social aos militares das Forças Armadas e seus dependentes", disse o ministro.



A exclusão dos militares da reforma foi defendida pelo presidente Jair Bolsonaro durante a campanha e é dada como certa por ministros militares do governo.

Nessa terça, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, engrossou o coro dos que querem ver os militares fora da reforma da Previdência. Santos Cruz foi além e disse haver outras categorias com peculiaridades que devem ser levadas em conta nessa discussão. "Militar é uma categoria muito marcante, de farda. Militares, policiais, agentes penitenciários, Judiciário, Legislativo, Ministério Público possuem características especiais, que têm de ser consideradas e discutidas", disse o ministro.

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