Ministro da Justiça comemora prisão do número 2 do PCC

Ministro da Justiça comemora prisão do número 2 do PCC

Anderson Torres citou operação em conjunto de policiais estaduais e federais na detenção de Valdeci Alves dos Santos, em PE

R7

Anderson Torres comemorou a prisão de Valdeci Alves dos Santos

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, comemorou a prisão de Valdeci Alves dos Santos, conhecido como "Colorido" e apontado como o número 2 da chefia da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

O criminoso estava sendo monitorado por uma ação conjunta de policiais. Ele foi preso neste sábado (16), na cidade de Salgueiro, em Pernambuco, ao apresentar uma carteira nacional de habilitação falsa. Colorido era procurado desde agosto de 2014, quando foi beneficiado por uma saída temporária e nunca mais foi visto.

"Força-tarefa coordenada pelo Ministério da Justiça prendeu há pouco um dos maiores líderes do PCC, vulgo Colorido, em Salgueiro/PE. Captura feita pela Polícia Rodoviária Federal, com interação da Polícia Federal, em conjunto com policiais penais e forças estaduais. Integração total, bem pelo do Brasil", escreveu o ministro nas redes sociais.

 

Valdeci Alves dos Santos é o braço direito do principal chefe da facção na atualidade, Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, de acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo. Nascido em Espinosa (MG), ele tem 50 anos e é tido como um traficante de renome dentro da facção criminosa, sobretudo na região de Atibaia, no interior paulista. Ele também conviveu com Tuta e os demais membros da cúpula do grupo na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (SP).

Procurado, Bruno Ferullo, advogado de Colorido, disse que seu cliente "não é traficante de drogas nem integra o crime organizado". Com relação aos processos em andamento, o jurista disse que o acusado "provará sua inocência".

Com Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e parte da cúpula do PCC presos no sistema penitenciário federal, toda a ação estratégica de comando da facção criminosa estava nas mãos de dois homens até então em liberdade: Tuta e Colorido. Foragido da Justiça, Tuta vive na Bolívia, segundo o Ministério Público.

 


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