Ministro diz que trocará equipe da PF em caso de vazamento
Eugênio Aragão afirmou à Folha de São Paulo que condena ato que aumenta crise no País
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Ao ser questionado sobre o direito da sociedade em conhecer as informações, Aragão afirma à Folha que há um conflito entre o interesse público pela informação e a presunção da inocência, que por ele, sempre será colocada em primeiro lugar. O ministro ainda afirmou que não tem intenção de influenciar na Operação Lava Jato, da qual a PF é uma parte importante.
Segundo o ministro, ninguém tem permanência fixa na Polícia Federal, a não ser o secretário executivo, Marivaldo Pereira. Quanto ao diretor-geral, Leandro Daiello, Aragão disse não ter conversado com Daiello sobre assunto e que aguarda um levantamento da situação da PF. Aragão comenta que não tem intenção de interferir nas atividades da polícia, mas que precisa saber dos acontecimentos, para que tenha preparo em relação à possíveis impactos políticos.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi citado, por seus comentários sobre Aragão "que precisa ter pulso firme e ser homem". O ministro da Justiça disse que entre quatro paredes, as pessoas falam o que querem e que não entende o interesse público nesse tipo de informação, que só pode ser enquadrada como "fofoca".