Missão gaúcha tenta viabilizar plano de recuperação fiscal
Ordem é elevar tom nas articulações após recusa da Secretaria do Tesouro Nacional
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O valor deixará de ser pago pelo Rio Grande do Sul em parcelas da dívida com a União ao longo de três anos. Haveria ainda o temor de que uma flexibilização por parte da STN nas exigências técnicas em relação ao governo gaúcho possa abrir margem para cobranças de outros estados por igual tratamento. “A Secretaria do Tesouro Nacional está complicando, então precisamos saber qual a real posição do presidente Michel Temer sobre o caso.
Uma decisão técnica não pode inviabilizar um estado inteiro, ainda mais o Rio Grande do Sul, que tem força política e econômica no cenário nacional”, disse um integrante do governo José Ivo Sartori à coluna. Apesar de contar com a promessa de empenho do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, interlocutores do Piratini irão buscar apoio de deputados federais gaúchos de partidos aliados à gestão Sartori. “A bancada federal gaúcha tem votos, e o Planalto precisa de votos para aprovar propostas que considera essenciais, como a Reforma da Previdência”, disse, reservadamente, a liderança do Piratini.