Municipários promovem nova caminhada pelo Centro de Porto Alegre na segunda-feira

Municipários promovem nova caminhada pelo Centro de Porto Alegre na segunda-feira

Praça da Matriz e Paço Municipal serão os locais que os servidores farão protestos

Correio do Povo

Servidores fizeram panfletagem na Redenção na manhã de domingo

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Os municipários em greve promovem na manhã desta segunda-feira uma nova caminhada na área central de Porto Alegre. Haverá atos na Praça da Matriz e no Paço Municipal. Já no início da tarde começa uma vigília na Câmara de Vereadores e também uma reunião do comando do movimento. Nesta terça-feira estão programados piquetes e mobilizações nos locais de trabalho durante toda a manhã. Uma assembleia geral da categoria vai ocorrer à tarde na Casa do Gaúcho, no Parque da Harmonia. Na quarta-feira nova vigília na Câmera de Vereadores. A mobilização é coordenada pelo Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa). A greve já dura 31 dias.

Na manhã deste domingo, os municipários estiveram mais uma vez na Redenção, junto ao Brique. Houve panfletagem de folhetos de esclarecimento à população e uma oficina de serigrafia em camiseta. A ação estendeu-se até o início da tarde. Atividades em outros pontos, como na frente do Hospital de Pronto Socorro, também foram promovidas.

Um dos diretores do Simpa, Adelto Rohr, explicou “os impactos econômicos que podem ocorrer na cidade por conta do prefeito Nelson Marchezan Junior na Câmara Municipal”. De acordo com o dirigente, a economia perde pois “os muncipários, sem salários, deixam de comprar e acabam gerando efeitos no comércio e serviços”. Para ele, a mobilização permanece pois um dos projetos do governo trata da carreira do servidor público. Nos panfletos distribuídos ontem na Redenção é alertado que “a retirada de R$ 633 milhões da economia terá efeitos diretos e indiretos, causando prejuízos a diversas cadeias econômicas de Porto Alegre e do RS”.

O documento projeta perdas anuais inclusive em relação ao PIB da Capital, sendo estimada uma queda de 2,3%. No entanto, Adelto Rohr lembrou que a mobilização não é apenas em prol dos municipários, mas para toda a população.

“Estamos lutando pela manutenção dos serviços públicos para a cidade. Mesmo com o fim greve, a nossa ideia é divulgar e esclarecer sobre os impactos da política do Marchezan para a cidade. O movimento não é apenas pelos servidores”, destacou o diretor do Simpa.

A categoria é formada por 16,9 mil servidores ativos e cerca de 9 mil aposentados.

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