Municipários retomam greve nesta quarta em Porto Alegre

Municipários retomam greve nesta quarta em Porto Alegre

Simpa garantiu efetivo mínimo constitucional trabalhando em serviços essenciais

Camila Diesel /Rádio Guaíba

Nova greve dos municipários começa nesta quarta-feira

publicidade

Os servidores municipais de Porto Alegre vão retomar a greve geral a partir do meio dia desta quarta-feira. A decisão havia sido tomada em assembleia na sexta-feira passada.

A categoria encerrou a paralisação anterior, que durou 40 dias, no dia 13 de novembro, mas manteve o estado de greve. A diretoria prevê concentração dos municipários a partir do meio-dia, em frente à Câmara de Vereadores. A greve deve seguir por tempo indeterminado.

O diretor geral do Simpa, Jonas Reis, estima que a adesão seja “massiva”. O sindicato representa 26 mil trabalhadores. Devem ser afetados serviços da saúde, educação, água e esgoto, coleta de lixo e assistência social. A orientação é para que as pessoas não se dirijam ao Hospital de Pronto de Socorro, ao posto de saúde da Bom Jesus, ao Postão da Cruzeiro e ao Hospital Materno Infantil Presidente Vargas. Pais, mães e responsáveis por alunos da rede municipal também foram orientados pelo sindicato a não os levarem à escola. Reis garante, no entanto, que vai ser mantido o efetivo mínimo constitucional para casos de urgência e emergência nos serviços essenciais, como saúde, coleta de lixo e água e esgoto.

Entre as pautas centrais da categoria, o parcelamento dos salários e do 13º, além dos projetos de lei do Executivo com impacto sobre o funcionalismo. A categoria decidiu pressionar o governo para que o pagamento da gratificação natalina seja feito conforme previsão da lei, até o dia 20, sem empréstimo. Caso não haja essa possibilidade, o Simpa quer que o financiamento seja garantido pela prefeitura, sem restrição bancária ou de idade.

Na semana passada, o secretário municipal da Fazenda, Leonardo Busatto, anunciou a proposta do Executivo municipal para ressarcimento mensal pelo atraso no pagamento do 13º. O governo propõe pagar indenização de aproximadamente 2% ao mês para que os servidores façam a operação diretamente nos bancos. O pagamento vai ocorrer em 10 vezes, a partir de fevereiro de 2018. A proposta passou em plenário, na Câmara, nessa segunda-feira.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895