Na Câmara de Vereadores, Melo propõe debate sobre concessão de parques e praças

Na Câmara de Vereadores, Melo propõe debate sobre concessão de parques e praças

Prefeito de Porto Alegre sugeriu a criação de uma comissão especial para avaliar o tema

Felipe Samuel

Prefeito esteve na Câmara de Vereadores nesta segunda-feira

publicidade

Diante dos constantes furtos e roubos de equipamentos de iluminação pública, o prefeito Sebastião Melo pediu nesta segunda-feira que a Câmara de Vereadores inicie a discussão sobre a possibilidade de cercamento de parques e praças da Capital. Melo sugeriu a criação de uma comissão especial para avaliar o tema e apontar alternativas para solucionar o problema histórico.

Melo afirma que é preciso debater a concessão de parques e praças da cidade. “Não vejo nenhum problema em conceder alguns parques para a iniciativa privada. Não vejo nenhum problema de ter algum comércio, como tem o Refúgio do Lago (na Redenção)”, observa. O prefeito alerta para os prejuízos provocados pela ação de criminosos que furtam postes e cabos de energia. "No Parque Marinha do Brasil estamos enterrando fios e botando concreto a um metro e meio de profundidade, porque aqueles postes todos foram arrancados. Estamos concretando os postes", afirma.

Em função da ação dos criminosos, a prefeitura vai aditar contratos. “Do jeito que tá, estamos enxugando gelo”, avalia. Para colocar em prática essas mudanças, Melo explica que será necessário retomar a discussão sobre o código de convivência. “É um ano oportuno para ele ser atualizado e votado. O que que é um código de convivência? São as regras de convivência da cidade”, completa. O prefeito também quer apertar o cerco sobre as pessoas que vendem produtos em ferros velhos sem comprovação da origem.

O objetivo é reforçar a fiscalização desses locais. “O que tá acontecendo hoje é que ele compra coisa roubada, furtada e não está sendo penalizado. Evidentemente que deve ser condenado quem furtou, mas muito mais deve ser condenado aquele que é o receptador, que ele sabe que aquilo é fruto de uma coisa furtada e está evidentemente comprando aquilo“, frisa.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895