Oposição de esquerda e direita protocolam emendas para piso dos professores na AL-RS

Após semanas sem votações em plenário, a Assembleia Legislativa vota, nesta terça-feira, o novo piso do magistério. A sessão, que deverá se estender ao longo da tarde, já conta com as galerias lotadas de servidores. Além da emenda das bancadas do PT, PCdoB e PSol, que buscam ampliar o índice de reajuste dos professores para 14,95% e da extensão do benefício a funcionários não docentes de escola, outras duas foram protocoladas na abertura da sessão desta tarde na Casa, que aprecia o projeto do governo, que promete 9,45% de aumento somente aos professores e aposentados com direito a paridade. 

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Ambas são das bancadas do PL e do Republicanos. Uma congela a parcela de irredutibilidade, um dos pontos mais polêmicos do texto original, visto que os trabalhadores e, principalmente, aposentados que tem direito a ela passariam a ter o benefício absorvido. A outra, conforme o líder da bancada do PL, Rodrigo Lorenzoni, busca extender os mesmos 9,45% aos aposentados sem paridade. 

Para que ambas sejam discutidas e apreciadas é necessário, no entanto, que um possível e provável requerimento de preferência, seja rejeitado. Isso evitaria que as emendas restassem prejudicadas e o texto original fosse apreciado na íntegra. Com uma improvável união entre deputados das bancadas mais a esquerda e mais a direita, a tendência é que isso ocorra, fazendo com que deputados subam à tribuna para defender suas propostas e emenda ao projeto do Executivo.