Palocci desconhece donos de imóvel em SP, diz Casa Civil
Revista revelou que apartamento do ministro estaria em nome de um laranja
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“O ministro, assim como qualquer outro locatário, não pode ser responsabilizado por atos ou antecedentes do seu locador”, esclarece o comunicado, que acrescenta ainda que Palocci paga regularmente o aluguel por meio de depósitos bancários, dos quais dispõe de todos os comprovantes. “A revista não informou o teor da reportagem ao ministro ou a sua assessoria, motivo pela qual estes esclarecimentos não constam da reportagem”, finaliza o texto.
Segundo a publicação, o apartamento que Palocci aluga há quatro anos na capital paulista, de 640 metros quadrados e avaliado em R$ 4 milhões, pertenceria a uma empresa de fachada que estaria registrada em nome de um laranja.
O jovem, de 23 anos, mora em casebre na periferia de Mauá, na região do ABC paulista, e ganharia R$ 700 por mês. Ele seria o sócio majoritário, com participação de 99,5%, da Lion Franquia e Participações Ltda. A empresa teria recebido o imóvel de um tio do rapaz, que responde a 35 processos por crimes que incluem falsificação de documentos.
Confira a nota na íntegra:
Esclarecimentos em relação a reportagem publicada pela revista Veja:
1. O imóvel em que vive a família do ministro Antonio Palocci Filho em São Paulo foi alugado em 1º de setembro de 2007 por indicação da imobiliária Plaza Brasil, contatada para este fim.
2. O contrato foi firmado em bases regulares de mercado entre Antonio Palocci Filho e os proprietários Gesmo Siqueira dos Santos, sua mulher, Elisabeth Costa Garcia, e a Morumbi Administradora de Imóveis.
3. O contrato foi renovado em 1º de fevereiro de 2010 entre Antonio Palocci Filho e a Morumbi Administradoras de Bens, sucessora da Morumbi Administradora de Imóveis.
4. Os alugueis são pagos regularmente através de depósitos bancários, dos quais o ministro dispõe de todos os comprovantes.
5. O ministro e sua família nunca tiveram contato com os proprietários, tendo sempre tratado as questões relativas ao imóvel com a imobiliária responsável indicada pelos proprietários.
6. O ministro, assim como qualquer outro locatário, não pode ser responsabilizado por atos ou antecedentes do seu locador.
7. A revista não informou o teor da reportagem ao ministro ou a sua assessoria, motivo pela qual estes esclarecimentos não constam da reportagem.