Para sua defesa, Vaccari chama relator da CPI da Petrobras e líder do PT

Para sua defesa, Vaccari chama relator da CPI da Petrobras e líder do PT

Ex-tesoureiro do PT está preso em função das investigações na Operação Lava Jato

AE

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O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso na Operação Lava Jato, arrolou como testemunhas de defesa o líder do partido na Câmara, Sibá Machado (PT-AC), o relator da CPI da Petrobras, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), e o ex-ministro da Justiça e ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro. Os nomes dos políticos foram indicados na defesa que Vaccari apresentou à Justiça Federal no Paraná, nos autos do processo em que é acusado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Oito testemunhas foram apontadas, entre elas os três políticos.

A estratégia, porém, esbarrou em uma exigência do juiz Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato. Ele mandou intimar a defesa de Vaccari para que esclareça, em cinco dias, "se as testemunhas de fato teriam algum conhecimento sobre os fatos delitivos ou se poderiam contribuir de forma relevante para o esclarecimento da verdade". O juiz também deu prazo de cinco dias para o ex-tesoureiro do PT explicar depósitos em dinheiro, entre 2008 e 2014, no total de R$ 583.400, na conta de sua mulher, Giselda Rousie de Lima. O esclarecimento pedido por Moro se deu após um pedido de revogação da prisão preventiva de Vaccari, feito por sua defesa.

O advogado Luiz Flávio Borges D'Urso, defensor de Vaccari, sustenta que ele não arrecadou propinas para o PT e que não há "nenhum indicativo de prova" de que tenha enriquecido.

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