Parte de cargos de confiança cortados por Marchezan serão reocupados, diz vice-prefeito
Prefeito exonerou 25% dos CCs oriundos da gestão Fortunati nessa sexta-feira
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Segundo Paim, currículos encaminhados para o banco de talentos formulado pela prefeitura deverão ser analisados para que algumas vagas sejam preenchidas.
“Na verdade vai haver algumas modificações ainda, vão se preencher alguns cargos, vão se exonerados outros. Ou seja, vai haver toda uma análise relativamente a isso. Claro que os secretários e o banco de talentos têm esse sentido também. Nós estamos fazendo uma análise de currículos, de aptidões de pessoas que participarão da administração pública. E esses cargos, sim, serão preenchidos assim como vários outros serão exonerados. Então vai haver uma mudança nesse período, mas ainda não vamos estar trabalhando com aquela estrutura que vamos entender, lá na frente, ser necessária para a administração pública”, declarou Paim.
A medida decorre do redesenho administrativo que reduz de 37 para 15 o número de secretarias e órgãos com reporte direto ao prefeito. Dessas, 29 eram consideradas pastas de primeiro escalão. A assessoria do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) não divulgou, oficialmente, qual vai ser a economia com as exonerações, mas estima-se que chegue a R$ 1,5 milhão ao mês. A equipe do tucano confirmou ter assumido a gestão com cerca de mil cargos de confiança – 700 na Administração Direta e mais de 300 na Indireta. O corte, com isso, chega a 25%.
Questionado sobre a extinção de cargos em confiança, o que evitaria novas nomeações durante a gestão, o vice-prefeito apontou que a análise da estrutura da máquina pública ainda está sendo feita. Para extinguir os CCs, um projeto precisa ser enviado pelo prefeito e aprovado pela Câmara de Vereadores. Segundo Paim, a proposta de cortes deverá ser enviada no prazo inicialmente estipulado pelo governo, de 120 dias.
“Trabalhamos com uma lógica de 120 dias (para enviar o projeto) ou até um pouco menos do que isso. Mas sim, acreditamos que sim, acreditamos que vamos poder ter essa clara visão do que entendemos necessária na administração pública nesse período estabelecido”, garantiu Paim.
Uma ordem de serviço, também publicada ontem, condiciona o pagamento da rescisão a esses exonerados, exigindo que apresentem a Declaração Pública de Bens.