PDT sai limpo após renúncia de Basegio, diz presidente da sigla
Para Pompeu de Mattos, membros da agremiação política tiveram posicionamento adequado
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Deputados da sigla foram responsáveis pela corregedoria e relatoria do processo na Comissão de Ética da Assembleia. “Temos que avaliar isso dentro do partido, claro. Um ou outro membro pode errar, mas o partido está acima disso. O PDT sai limpo desse processo”, entende Pompeo.
A renúncia ocorreu antes da votação do processo de cassação contra Basegio na Assembleia Legislativa, prevista para a próxima terça-feira. O parlamento gaúcho investigou a suposta contratação de uma funcionária fantasma pelo deputado e o fato de ele não ter denunciado irregularidades atribuídas ao ex-chefe de gabinete, Neuromar Gatto, autor das denúncias que vieram à tona na imprensa.
Conforme Pompeo de Mattos, a renúncia ao cargo não foi uma surpresa. A decisão passou por um “amadurecimento” dentro do partido. “Tínhamos esse diálogo com ele, que é um homem honrado, um médico honrado, com toda uma história a ser preservada. Enfim, ele não precisava se expor. Foi a melhor decisão a ser tomada”.
Com a saída de Basegio, a deputada Juliana Brizola passa a ser titular e o segundo suplente, Vinícius Ribeiro, retorna à Assembleia no lugar dela. Flávio Lammel, de terceiro, passa a ser o segundo suplente.
Conforme a Lei da Ficha Limpa, o deputado Basegio deve ficar inelegível por oito anos por ter renunciado quando já havia um processo de cassação em andamento. Na entrevista, o ex-parlamentar informou que não pretende mais voltar à vida política.