Perícia faz varredura no gabinete de Jardel na Assembleia
Técnicos de informática ainda não conseguiram acessar materia gravado em suposta escuta
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Técnicos de informática da Assembleia já tentaram acessar o material gravado no equipamento, mas ainda não obtiveram sucesso. Uma segunda equipe especializada em telefonia também tenta acessar possíveis materiais salvos na escuta. Desde que o gabinete de Jardel foi lacrado para as investigações, o deputado está sem local para trabalhar. Nessa manhã ele foi visto em reunião com assessores no restaurante da Assembleia.
Prazo até 22 de dezembro
Sobre o andamento das investigações, o deputado corregedor explica que ainda serão necessárias diligências para confirmar as denúncias do Ministério Público de que Jardel e servidores do gabinete falsificaram documentos para receber diárias da Assembleia. O prazo para que Marlon Santos conclua a investigação e ofereça denúncia ou arquive o caso expira em 22 de dezembro.
Segundo o Ministério Público, há provas de que Jardel cometeu crimes de concussão, falsidade documental, lavagem de dinheiro e peculato, comandando um esquema fraudulento no gabinete, com objetivo de obter benefícios financeiros. Por enquanto, ele segue suspenso apenas pelo PSD, onde responde a processo na Comissão de Ética da sigla. A Justiça reviu a decisão de suspender Jardel das funções de deputado, por seis meses, depois de ser questionada pela Assembleia, que sustentou ter a prerrogativa exclusiva para esse tipo de punição.