PF abre apuração sobre eventual interferência nas investigações do caso Milton Ribeiro

PF abre apuração sobre eventual interferência nas investigações do caso Milton Ribeiro

Corporação cita informações de que as diligências estariam sendo alvos de intromissão; pastores também foram presos na operação

R7

Viatura da Polícia Federal em frente a um prédio, durante uma das operações da corporação

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A Polícia Federal informou que foi aberto um procedimento apuratório para verificar suposta tentativa de interferência na Operação Acesso Pago, que investiga eventual esquema de tráfico de influência montado no Ministério da Educação. Durante a ação, deflagrada na quinta-feira, o ex-ministro Milton Ribeiro foi preso, em Santos-SP.

De acordo com a corporação, surgiram "boatos" de que está em andamento uma tentativa de interferir nas diligências. A PF não informou quem estaria tentando realizar a intromissão. Os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos também foram presos quando a operação foi deflagrada.

"Considerando boatos de possível interferência na execução da Operação Acesso Pago e objetivando garantir a autonomia e a independência funcional do Delegado de Polícia Federal, conforme garante a Lei nº 12.830/2013, informamos que foi determinada a instauração de procedimento apuratório para verificar a eventual ocorrência de interferência, buscando o total esclarecimento dos fatos", destaca o texto.

Milton Ribeiro deve ser solto nesta quinta-feira (23) após decisão do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Ele está detido em São Paulo. Uma das suspeitas que levou ao encarceramento se refere a uma transferência bancária que Milton recebeu de Arilton. A defesa do ex-ministro alega que os valores se referem a uma operação de venda de um veículo, que ocorreu de maneira "legal e totalmente lícita".


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