PF adia depoimento do coronel Lima, suspeito no esquema do porto de Santos

PF adia depoimento do coronel Lima, suspeito no esquema do porto de Santos

Defesa alegou problemas de saúde para novo adiamento

AE

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A Polícia Federal adiou o depoimento do coronel João Baptista Lima Filho, preso na Operação Skala por suspeita de ligação com esquema de propinas no porto de Santos supostamente destinadas ao presidente Michel Temer. A defesa do coronel alegou que ele está “sem condições de saúde” para prestar depoimento.

Preso na quinta, coronel Lima alegou mal estar e foi levado para o Hospital Albert Einstein, onde ficou até o início da noite, quando teve alta e a PF o transferiu para exames no Instituto Médico Legal e, depois, para a carceragem no bairro da Lapa. O interrogatório do coronel iria ocorrer na manhã desta sexta, mas a PF optou primeiro em ouvir a mulher e sócia do amigo de Temer. Agora à tarde, o coronel iria ser ouvido, mas seus advogados alegaram que ele não tem condições de saúde para a audiência.

Os advogados de defesa Cristiano Benzota e Mauricio Silva Leite informam nesta sexta-feira que o coronel João Batista Lima Filho nega qualquer envolvimento em supostas irregularidades que são objeto de investigação'. "No momento, não está em condições de prestar depoimento por recomendações médicas, sem prejuízo de prestar futuros esclarecimentos quando apresentar melhora do seu quadro clínico. A sua situação de saúde tem sido reiteradamente informada para as autoridades."

A PF tenta ouvir Lima desde junho de 2017 , mas o coronel aposentado apresenta atestados de saúde em resposta às intimações. Lima foi convocado depois das delações de executivos da J&F. De acordo com Benzota, Lima deve continuar detido na sede da Polícia Federal.

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