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Verão

Especial

PF prende quatro suspeitos de participação ou financiamento em atos golpistas em Brasília

Ordens de prisão são executadas em diferentes estados brasileiros

| Foto: Evaristo Sa / AFP / CP

A Polícia Federal (PF), por determinação do Supremo Tribunal Tribunal Federal (STF), abriu na manhã desta sexta a primeira etapa da Operação Lesa Pátria para prender preventivamente oito investigados sob suspeita de participarem, financiarem ou fomentarem os atos golpistas do dia 8 - quando radicais invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. Até a publicação desta matéria, quatro mandados foram cumpridos, um deles contra "Ramiro dos Caminhoneiros".

A ofensiva ainda vasculha 16 endereços em São Paulo (7), Rio de Janeiro (1), Minas Gerais (1), Goiás (1), Mato Grosso do Sul (1) e Distrito Federal (5). Já as ordens de prisão são executadas em SP (3), DF (2), MG (1), RJ (1) e MS (1).

Segundo a Polícia Federal, a Operação Lesa Pátria é "permanente". A corporação abriu um canal para identificar pessoas ligadas à ofensiva violenta do dia 8 - as informações podem ser encaminhadas para o e-mail denuncia8janeiro@pf.gov.br.

Até a noite dessa quarta-feira, o ministro do STF Alexandre de Moraes manteve 354 vândalos presos após audiências de custódia sobre o ataque às sedes dos três Poderes. Outros 220 foram liberados para responder ao processo fora da cadeia. Moraes já analisou 574 audiências de um total de 1.459 realizadas entre 13 e 17 de janeiro.

As audiências de custódia foram realizadas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) e pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). A expectativa é que o STF analise todos os casos até esta sexta-feira. A ofensiva mira em supostos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Danos milionários

Os danos causados ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF chegam a R$ 18,5 milhões, segundo estimativas apresentadas pela Advocacia-Geral da União (AGU) em pedido para bloquear a quantia de quem financiou os atos de vandalismo. A solicitação foi feita nesta quinta-feira (19) à Justiça Federal no Distrito Federal.

Confira os prejuízos calculados:

• Palácio do Planalto: R$ 7.978.773,07
• Câmara dos Deputados: R$ 1.102.058,18
• Senado: R$ 3.500.000,00
• Supremo Tribunal Federal: R$ 5.923.000,00
- TOTAL: R$ 18.503.831,25

AE e R7