Piratini apresenta proposta a servidores das fundações extintas
Governo propõe indenizar funcionários demitidos pela média salarial
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Conforme o advogado Antônio Carlos Porto Junior, que representa a Fundação Cultural Piratini, os servidores deliberaram, após a reunião, que irão produzir uma alternativa à oferta apresentada ontem pelo governo. “O governo, através de seus representantes, demonstra que está com pressa em resolver esta questão. Porém, somente nas últimas semanas é que recebemos, do governo, as informações que havíamos solicitado com autorização do Tribunal. Precisamos examinar estes documentos para que possamos estimar valores e outras questões relacionadas aos eventuais desligamentos”, declarou Porto, no andar térreo do prédio onde funciona a Corte, onde servidores protestavam contra os processos de extinção.
Para o presidente do Sindicato dos Jornalistas do RS, Milton Simas, ainda faltam informações conclusivas sobre a economia para os cofres públicos, que o governo alega produzir com o resultado das extinções. “Não há esta comprovação. Tememos que estes processos sejam meramente ideológicos, sem fundamento prático do ponto de vista econômico”, manifestou-se Simas, perante o grupo.
A Procuradoria-Geral do Estado (PGE), no entanto, considerou avanço na negociação com os sindicatos de servidores. “Pelo acordo proposto, estão previstas duas possibilidades: indenização com base na média salarial dos funcionários a serem desligados ou com base no valor recebido individualmente por cada funcionário, conforme folha de julho de 2017”, divulgou, mais tarde a PGE, em nota.
A reunião também deliberou que a audiência entre o governo e os servidores da Corag ocorrerá no dia 21 de setembro, às 16h, após o debate entre governo e servidores das fundações, a qual está agendada para ter início às 13h30min.