Planalto autoriza recriação de dois ministérios, diz líder do governo no Senado

Planalto autoriza recriação de dois ministérios, diz líder do governo no Senado

Fernando Bezerra Coelho afirmou que pastas das Cidades e da Integração Nacional serão retomadas

Correio do Povo e R7

Órgãos seriam recriados por desmembramento do Ministério do Desenvolvimento Regional

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O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou nesta terça-feira que o Planalto deu aval para a recriação de dois ministérios que haviam sido extintos no início da gestão Bolsonaro. O parlamentar, que também é relator da medida provisória que altera a estrutura administrativa, afirmou que o Ministério do Desenvolvimento Regional seria desmembrado, com a recriação das pastas das Cidades e da Integração Nacional, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo. O retorno das pastas, que tradicionalmente foram comandadas por políticos, era cobrado por parlamentares do Centrão, afirma a publicação.

Historicamente, a pasta das Cidades foi comandada pelo Progressistas, denominado Partido Progressista de 2003 até 2017, o maior partido do bloco. Já a da Integração Nacional teve como ministros, em sua maioria, políticos da região Nordeste. Bezerra, inclusive, a comandou no início do mandato de Dilma Rousseff, entre 2011 e 2013. A recriação de outros ministérios, como Segurança Pública, Cultura e Trabalho, demandas de alguns parlamentares, não entrará no parecer.

Bezerra anunciou também que será criado o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, cujo registro sindical vai para o Ministério da Economia. "Informei há pouco o ministro Paulo Guedes", disse. Ainda, garantiu que trabalhará para aprovar a autonomia do Banco Central, o que tira o status de ministério do BC.

Ontem, o governo já havia firmado consenso em relação à permanência do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) sob o guarda-chuva do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Antes de Bolsonaro, o órgão era ligado ao Ministério da Fazenda (hoje Ministério da Economia). Por outro lado, o registro sindical, que estava no Ministério da Justiça e Segurança Pública, deve voltar ao Ministério da Economia, que absorveu partes do Ministério do Trabalho.


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