PMDB aumenta espaço nos Estados

O PMDB voltou a assumir em 2014 o título de partido que mais elegeu governadores, com sete vitórias. Três delas conquistadas neste segundo turno. O PSDB, que estava à frente do quadro em 2010, caiu de oito para cinco governadores e agora divide a vice-liderança com o PT. O PSB foi outro que teve queda considerável, caindo de seis para três estados. Os tucanos continuam a ser os que governam maior percentual do eleitorado, com 35,8%, principalmente por ter mantido São Paulo, mas perdeu também neste critério, uma vez que em 2010 estava à frente de 47,5%. Neste critério, o PT foi quem mais cresceu ao assumir estados populosos como Minas Gerais, Bahia e Ceará. O PMDB tem como destaque neste critério a manutenção do Rio de Janeiro.

A pulverização partidária que ampliou de 22 para 28 as legendas com representação no Congresso se repetiu também no comando dos estados. Há quatro anos foram seis os partidos que conseguiram eleger governadores. Agora são nove. Surgem no quadro PDT, PCdoB e PP, além dos recém-criados PSD e PROS. Desta vez, Dem e PMN não conseguiram vencer nenhuma disputa. As sete vitórias conquistadas pelo PMDB igualam o desempenho obtido em 2006, quando liderava a estatística. Além de Luiz Fernando Pezão (RJ), outra grande vitória do partido foi no Rio Grande do Sul, com José Ivo Sartori. Confúcio Moura (RO) foi reeleito. No primeiro turno, o partido já tinha vencido em Alagoas, Espírito Santo, Sergipe e Tocantins. Com isso, o PMDB terá sob seu domínio estados que reúnem 20,1% do eleitorado, cinco pontos percentuais a mais do que em 2010. O PT, vitorioso nacionalmente com a reeleição de Dilma Rousseff, ganhou o pleito em cinco Estados: Acre, Bahia, Ceará, Minas Gerais e Piauí. O PSDB iguala o PT e elege em cinco Estados: Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e Pará.

O PSB saiu vitorioso no Distrito Federal, em Roraima e na Paraíba. Com dois governadores ficou o PDT, com os estados do Amapá e Mato Grosso, e o PSD, com Santa Catarina e o Rio Grande do Norte. PCdoB, PP e PROS elegeram no Maranhão, Roraima e Amazonas, respectivamente.