PMDB negocia com governo indicação ministerial que agrade bancada na Câmara

PMDB negocia com governo indicação ministerial que agrade bancada na Câmara

Dilma Rousseff se reuniu neste sábado com ministros para discutir a reformulação

AE

Ministra Kátia Abreu é a responsável pela negociação interna no PMDB

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O PMDB negocia com o governo uma indicação ministerial que agrade a bancada do partido na Câmara. A articulação dentro do próprio partido tem sido conduzida pela ministra Kátia Abreu (Agricultura) em conversas com o líder peemedebista na Casa, deputado federal Leonardo Picciani (RJ), segundo integrantes do PMDB que acompanham a negociação. O partido possui a maior bancada da Câmara - Casa que analisa pedido de impeachment da presidente.

A presidente Dilma Rousseff reuniu ministros neste sábado, no Palácio da Alvorada, para discutir o redesenho dos ministérios que deve ser anunciado até quarta-feira. Estavam entre os presentes os ministros Nelson Barbosa (Planejamento), Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Valdir Simão (CGU).

Hoje, o PMDB detém o comando de seis pastas: Agricultura, Minas e Energia, Turismo, Pesca, Portos e Aviação Civil. Os dois primeiros, na avaliação de um ministro, não correm o risco de serem destinados a outras siglas. Já o ministério dos Portos e a pasta da Pesca devem se fundir com outros já existentes - Transportes e Agricultura, respectivamente.

A reforma administrativa e ministerial tem ocupado a agenda da presidente ao longo da última semana. Na sexta-feira, o mesmo grupo se reuniu até o período da noite para realizar o levantamento da estrutura de todos os ministérios. Ao todo são 38 pastas. O Palácio do Planalto determinou um estudo sobre a estrutura física, funcionários e o papel de cada secretário, além dos programas prioritários de cada pasta que podem ser realocados para outras no caso de fusão de ministérios.

A redução de ministérios é ensaiada pelo governo há quase um mês. O ministro do Planejamento anunciou o corte no dia 24 de agosto, em coletiva no próprio Palácio do Planalto. Na ocasião, a ideia surgiu como uma agenda positiva para minimizar o impacto da saída do vice-presidente Michel Temer (PMDB) da articulação política. Temer passa o final de semana em São Paulo e não participa da reunião deste sábado.

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