Pont: “Não estamos diante de um ato judicial normal”
Em ato do PT, ex-prefeito de Porto Alegre comparou momento à época da ditadura
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“É um processo de exceção. Já vivemos isso. Eu mesmo fiquei um bom tempo preso, sem prova, sem culpa formada, sem um julgamento, porque o regime me apontava como subversivo. Esta defesa não é apenas por Lula, mas pelo futuro da democracia”, argumentou Raul Pont.
Presente no ato, o pré-candidato ao Palácio Piratini, Miguel Rossetto (PT), lamentou pelo que considera um movimento de politização no Judiciário brasileiro. “Não sabemos o que vai ocorrer neste julgamento, mas prevemos um resultado desfavorável. Será uma decisão que não encerra a luta política”, apontou.
Frente define agenda pró-Lula
A Frente Brasil Popular, formada por partidos políticos, centrais sindicais e movimentos sociais, confirmou o calendário central de atividades relacionadas ao julgamento da apelação do ex-presidente Lula, pelo TRF4, em Porto Alegre. No dia 22, às 18h, os juristas Celso Amorim e Eugênio Aragão, além do economista Luiz Gonzaga Belluzo comentarão o processo que condenou Lula, no auditório da Fetrafi. No dia 23, às 14h, ocorrerá ato na Assembleia, com lideranças políticas nacionais. A partir da 16h, haverá concentração na Esquina Democrática. Após, uma marcha percorrerá ruas centrais da Capital. No dia 24, está prevista manifestação próximo ao TRF4.