PP ensaia protagonismo e candidatura de Heinze ao Piratini ganha força

PP ensaia protagonismo e candidatura de Heinze ao Piratini ganha força

Político foi o deputado mais votado do Rio Grande do Sul em 2014

Taline Oppitz

PP ensaia protagonismo e candidatura de Heinze ao Piratini ganha força

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Inicialmente considerada um balão de ensaio, a pré-candidatura de Luis Carlos Heinze, do PP, ao Piratini em 2018, está ganhando força. Heinze oficializou sua decisão ontem pela manhã, durante reunião ampliada na sede do PP. Ele foi o deputado mais votado do Estado em 2014 e garantiu o quinto mandato consecutivo com a obtenção de 162.462 mil votos. Segundo o presidente estadual do PP, Celso Bernardi, a candidatura própria é a vontade majoritária da base do PP. “É para valer”, disse.

Os movimentos do PP, se confirmados, alteram o cenário da sucessão ao governo gaúcho e podem complicar as articulações de partidos como o PSDB, que lançou a pré-candidatura de Eduardo Leite e negocia apoio dos progressistas. O partido, considerado um fiel da balança, também é assediado pelo PMDB, que pretende confirmar a pré-candidatura de José Ivo Sartori à reeleição. O PP é um dos maiores partidos e apresenta as menores dissidências da base de Sartori.

Ex-presidente do PP gaúcho, Jerônimo Goergen afirmou que a pré-candidatura de Heinze conta com o apoio integral das bancadas federal e estadual. O parlamentar destacou que o sentimento “é quase que irreversível” e que a partir de hoje, todos os partidos serão procurados em busca de formação de uma aliança. Entre eles, o PSDB e o PMDB. “Temos o ponto de vista de que ajudamos na governabilidade, mas não ajudamos na hora de governar”, disse Jerônimo, fazendo referência à relação do PP com o Piratini.

Caso seja confirmada, a decisão do PP pelo protagonismo pode levar o partido a desembarcar antes do previsto, ainda este ano, do governo. A possibilidade foi defendida na reunião de ontem. “Tentamos auxiliar no enfrentamento da crise. Temos condições de em 1º de janeiro já estarmos desligados do Executivo”, disse um líder progressista à coluna.

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