PP gaúcho não poderá ceder palanque para Aécio Neves
TSE negou a ação cautelar movida pelo partido no Estado que pedia a anulação da convenção nacional da sigla
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A ação foi movida pelo PP gaúcho por discordar da decisão nacional de apoiar a reeleição de Dilma Rousseff (PT) à presidência da República. Os progressistas gaúchos desejavam a neutralidade, pois já haviam decidido pelo apoio a Aécio – que inclusive veio ao Estado para o lançamento da pré-candidatura de Ana Amélia Lemos no mês passado.
“Nós estamos apoiando a candidatura de Aécio Neves. Nós estávamos querendo a neutralidade porque não adianta você dizer que o partido está liberado regionalmente para apoiar quem quiser se eu não puder botar o meu candidato na minha propaganda eleitoral. Qual a razão de você ser liberal?”, afirmou Ana Amélia, lembrando que o PMDB terá o mesmo prejuízo por conta da divergência com as decisões nacionais.
Apesar da derrota, Ana Amélia valorizou o movimento dos progressistas gaúchos unidos aos de Goiás, Santa Catarina, Minas Gerais e Rio de Janeiro. “Nosso grande objetivo era demarcar território e essa posição ficou muito clara. Nós estamos tentando ver algum outro mecanismo de recurso, mas já estamos satisfeitos como a repercussão desse episódio aconteceu. O prejuízo político é de quem tomou uma decisão arbitrária”, finalizou, em referência aos caciques progressistas do centro do País.