Pré-candidato ao governo do RS, Roberto Jobim defende fim da "demagogia na política"

Pré-candidato ao Palácio Piratini pelo Novo, o empresário Ricardo Jobim defende o que chamou de uma política “sem demagogia”. Segundo ele, os partidos precisam apresentar com clareza suas propostas e que, para tal, não precisam nem ser contra ou a favor de tudo. “É preciso mais responsabilidade e menos demagogia”, citou. 

Acredita ainda ser possível reproduzir medidas adotadas pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema, também do Novo, como reestruturação na quantidade de secretarias e a promoção de recrutamento para ocupação de cargos. “Precisamos promover uma quebra de mentalidade. Não estamos testando ideais novas, estamos tentando replicar”, afirmou, citando o exemplo mineiro. “Zema mostrou que é possível”. Ressaltou também que o Estado tem desafios a longo prazo, como desenvolver um ambiente favorável para os negócios, além de elevar os indicadores da educação. 

Empresário e advogado, Jobim chegou a concorrer como vice-prefeito de Santa Maria, em 2004, pelo PSDB. Porém, disse que se decepcionou com o modelo de política. Ao contrário de outros partidos, ele foi escolhido como pré-candidato após um processo de seleção interno, que durou alguns meses. 

No Estado, Jobim ainda exerce papel estratégico para o partido, uma vez que garantirá palanque para Felipe d’Avila, pré-candidato à presidência da República, assim como para ampliar as bancadas na Assembleia e na Câmara, como o partido projeta. Ele deverá concorrer em chapa pura, uma vez que, ao contrário de outros partidos, o Novo não utiliza dinheiro público na campanha.