PRB anuncia Celso Russomanno como pré-candidato à Prefeitura de São Paulo

PRB anuncia Celso Russomanno como pré-candidato à Prefeitura de São Paulo

Ex-deputado afirmou que Alckmin e Maluf costuraram um acordo para evitar sua candidatura

R7

A pré-candidatura de Russomanno (à esquerda) foi anunciada pelo presidente do PRB, Marcos Pereira (à direita)

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O PRB anunciou nesta segunda-feira a pré-candidatura do ex-deputado federal Celso Russomanno à Prefeitura de São Paulo. Durante o anúncio, feito em um hotel de São Paulo, ele disse que parte de sua decisão de deixar o PP foi um suposto acordo feito pelo deputado federal Paulo Maluf (principal liderança do PP) com o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), para tentar barrar sua candidatura.

Russomanno tocou no assunto logo depois de assinar sua filiação. Ele disse que soube do ocorrido por meio de uma reportagem."Governador sentando com ex-governador para evitar que eu seja candidato… Isso me entristece muito. Os partidos foram criados para disputar eleições, e não o contrário".

A pré-candidatura de Russomanno foi anunciada pelo presidente nacional da legenda, Marcos Pereira, em um auditório ocupado em sua maioria por filiados. Ele disse que o "casamento" com o ex-deputado começou há cerca de três meses.

"Esse casamento […] iniciou no aeroporto de Brasília há uns três meses. Eu disse: 'Celso queria comunicar que assumi a presidência do PRB, sei que você está infeliz no seu partido e quero dizer que o PRB está com as portas abertas' […] Ao mesmo tempo em que abonamos a ficha de filiação de Celso, anunciamos sua candidatura à Prefeitura de São Paulo".

Em seu discurso, Russomanno disse que "deixou as portas abertas no PP", mas que vem "muita gente do partido" para o PRB. "A Executiva Nacional sempre me tratou com muito respeito, mas faltava espaço aqui no Estado de São Paulo".

Russomanno, que lidera na última pesquisa Datafolha em três cenários – oscilando entre 13% e 21% das intenções de voto -, disse que vai tentar coligar o PRB a outras siglas para aumentar o tempo de televisão (45 segundos), que, para ele, não é tão importante quanto em uma eleição para governador, que ele disputou no ano passado.


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