Prefeitos reivindicam volta de incentivo para assistência hospitalar
Documento será entregue ao governador José Ivo Sartori nesta sexta
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“Os municípios precisam da contrapartida financeira do Executivo para que possamos manter os serviços em funcionamento nos hospitais e possamos pagar os funcionários”, afirmou Kuhn. A falta de repasses aos hospitais de pequeno porte começaram em agosto do ano passado e já chega a R$ 30 milhões. Conforme o prefeito de Chiapetta, os gestores municipais consideram contraditória a postura adotada pelo governo estadual em reduzir custos dos hospitais de pequeno porte. “A falta de repasses aos hospitais fará com que se amplie a despesa com deslocamento de pacientes, além de aumentar a superlotação das instituições dos grandes centros”. Para Kuhn, os hospitais de pequeno porte precisam ser fortalecidos para que as instituições de saúde de outras cidades não fiquem sobrecarregadas com pacientes.
Kuhn esclareceu que a manutenção dos hospitais em municípios do interior reduz também o serviço de ambulancioterapia, diminui os custos com transporte de pacientes, humaniza o atendimento médico, reduz as filas de espera em grandes hospitais e garante a permanência de médicos nas pequenas cidades.
Para tentar retomar o Ihosp, que não é realizado desde agosto de 2014, os prefeitos defendem a ampliação do limite de saque dos depósitos judiciais. Segundo o prefeito de Chiapetta, após uma mobilização da Famurs e uma série de negociações com o Executivo, o Estado voltou atrás na decisão e aceitou manter o pagamento de incentivo para todos os hospitais. No entanto, o acordo não está sendo cumprido e há atrasos na transferência de recursos. O prefeito de Butiá, Paulo Machado, disse as prefeituras não têm mais recursos para manter as estruturas de portas abertas. “Sem o auxílio, as prefeituras ficarão inviabilizadas de manter os hospitais de pequeno porte”.