Prefeitura de Porto Alegre quita folha salarial de junho

Prefeitura de Porto Alegre quita folha salarial de junho

PGM deve se pronunciar se a prefeitura terá que arcar com os dias em que o funcionalismo não recebeu

Rádio Guaíba

Prefeitura de Porto Alegre complementou o pagamento dos salários dos servidores

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Depois de quatro dias com salários atrasados para uma parte dos servidores municipais de Porto Alegre, a prefeitura da Capital anunciou nesta terça-feira que conseguiu quitar o restante das despesas de remunerações de 1,6 mil funcionários. Conforme a prefeitura, isso se deve ao ingresso de receita da dívida ativa, o IPVA e multas. O restante da remuneração foi para aqueles que recebe acima de R$ 10,6 mil.

Segundo a prefeitura, a folha completa do funcionalismo municipal fechou em R$ 176,9 milhões, de um total geral de 31,5 mil servidores municipais, entre ativos, inativos e pensionistas. O valor líquido dos salários chegou a R$ 138 milhões, somando-se aos servidores da administração direta os vencimentos das fundações e autarquias. O restante compreende as consignações bancárias e tributos.

A primeira parcela, paga no dia 30 de junho, integralizou o salário de 95% (29,9 mil) do funcionalismo. A prefeitura também afirma que, a partir de julho, contará apenas com recursos que ingressarem ao longo do mês para honrar compromissos no mês em curso. Os recursos financeiros do pagamento antecipado do IPTU no início do ano se exauriram em junho. Esta situação deverá perdurar no mínimo até 2018.

Decisão da justiça impõe multa de R$ 10 mil por atraso de salários

A Procuradoria Geral do Município (PGM) deve responder, na parte da tarde, como fica a decisão da justiça que multaria o poder Executivo municipal diariamente em R$ 10 mil caso houvesse atraso de salários aos servidores. De acordo com a assessoria de imprensa da PGM, apesar do poder judiciário conceder decisão favorável à ação do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), até o final da manhã a prefeitura ainda não havia sido intimada oficialmente. Na parte da tarde, a PGM deve se pronunciar explicando se a prefeitura terá que arcar ou não com os dias em que o funcionalismo não recebeu.

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