Prefeitura irá contratar duas consultorias para avaliar situação da Carris
Gestão de Marchezan analisa possibilidade de privatização e extinção da companhia
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Além das resistências políticas que envolvem a venda de patrimônio público, a prefeitura reconhece que há outros obstáculos que terão de ser equalizados. Entre eles, a falta de padronização dos ônibus da companhia, o que complica o interesse das empresas privadas, que operam com modelo único, e o passivo trabalhista. Considerando apenas o que já está em âmbito judicial, o valor do passivo é de aproximadamente R$ 20 milhões.
Há uma semana, em entrevista à Rádio Guaíba, o prefeito Nelson Marchezan afirmou que a Carris está com os dias contados. “A gente já fez uma análise financeira da Carris. É inviável ser administrado pela máquina pública. A manutenção é mais cara, a despesa de pessoal é muito mais cara. Não é um setor que a máquina pública consiga concorrer com o privado”, argumentou na ocasião.