Presidente da CNM: prefeitos fluminenses não têm argumento
Paulo Ziulkoski criticou postura de municípios de fugir do debate
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“Eles (prefeitos) decidiram na cabeça deles e não combinaram com o resto do Brasil. Não fizeram nenhum debate, nem antes nem agora, nem nunca farão porque não têm argumento, base ou legitimidade”, enfatizou. Ziulkoski fez uma crítica direta à Associação Estadual dos Municípios do Rio de Janeiro (AEMERJ).
Prefeituras filiadas à entidade decidiram se desfiliar da confederação nacional em represália à proposta desta a uma nova divisão dos lucros do petróleo que, segundo a AEMERJ, tiraria R$ 3,6 bilhões do Rio de Janeiro.
Ziulkoski admitiu ainda que a emenda do deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), que questiona a divisão estrita entre os Estados produtores (Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo), foi uma postura radical, mas necessária. “A Emenda Ibsen foi sim uma radicalização, mas porque eles não queriam dividir nada”, afirmou.