Presidente da Cruz Vermelha brasileira é alvo de condução coercitiva

Presidente da Cruz Vermelha brasileira é alvo de condução coercitiva

MP do Distrito Federal investiga fraudes ocorridas em 2010 na sede de Petrópolis

AE

MP do Distrito Federal investiga fraudes ocorridas em 2010 na sede de Petrópolis

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A presidente da Cruz Vermelha Brasileira, Rosely Pimentel Sampaio, e o presidente da Cruz Vermelha Brasileira, filial Rio de Janeiro, Luiz Alberto Lemos Sampaio, foram alvos de condução coercitiva nesta quarta-feira. O Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) investiga fraudes ocorridas em 2010 na Cruz Vermelha de Petrópolis e apura se a sede nacional da entidade sabia das irregularidades. Na operação realizada nesta quarta - terceira fase da Genebra - o MPDF contou com o apoio do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPDF).

Os mandados de condução coercitiva e de busca e apreensão contra Rosely e Luiz Alberto - que são casados - foram cumpridos na residência do casal, nas sedes da Cruz Vermelha (Órgão Central) e na filial Estadual da Cruz Vermelha, as duas no Rio de Janeiro. Foram apreendidos telefones celulares, computadores, pendrives e documentos. Um revólver calibre 32 foi encontrado na casa de Rosely, que foi autuada em flagrante.

A Cruz Vermelha Brasileira informou que Rosely Sampaio foi eleita em 2013, três anos após a constatação de fraude. “Assim que identificou essa fraude, Rosely e o grupo atual de diretores tomaram todas as medidas para identificar e punir os responsáveis.”

O comunicado diz ainda que “100% dos valores desviados na fraude impetrada pela Unidade de Petrópolis da Cruz Vermelha estão identificados com seus respectivos CPF e CNPJ nas mais de 70 operações bancárias rastreadas. Isso já está em posse do Ministério Público e da Polícia Civil, e só foi possível devido a fundamental ação e empenho da atual diretoria.”

Em relação à arma encontrada na casa de Rosely, a entidade afirmou que se trata de “um objeto muito antigo, sem nenhuma manutenção, sem munição, que pertenceu ao pai da presidente e é era guardada como um item de valor sentimental”.

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