Prioridade é atender vítimas e auxiliar no resgate, diz Bolsonaro

Prioridade é atender vítimas e auxiliar no resgate, diz Bolsonaro

Presidente e ministros irão até Brumadinho neste sábado

R7 e Agência Brasil

Cerca de 200 pessoas estão desaparecidas

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, concedeu uma entrevista exclusiva à Record TV em que confirmou que "o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva determinou que militares da 4ª brigada se dirigissem ao local para fazer o possível para salvar vidas". Bolsonaro ainda disse que "temos 200 desaparecidos, esperamos que o pior não tenha acontecido".



Bolsonaro ainda disse que dois gabinetes de crise foram criados especialmente para esta tragédia, um em Brasília e um no local, para "manter o governo informado e sugerir quais medidas podem ser tomadas para auxiliar".

O Presidente disse também que vai, juntamente com o ministro da Defesa, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e o presidente da Vale, Fabio Schvartsman, em comitiva ao local, "para fazer o possível para a região e ajudar vítimas".

Segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, a prioridade do governo federal é em atender a população afetada. “Equipes do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres estão em permanente contato com representantes da prefeitura e do governo do estado para orientar nas primeiras ações de resgate às possíveis vítimas e demais necessidades emergenciais”, disse.

Bolsonaro sobrevoará a região acompanhado de ministros. O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, estará no sobrevoo. Outros serão contatados até o fim do dia, incluindo o próprio porta-voz. Ainda não está definido se o presidente Bolsonaro desce em Brumadinho ou apenas sobrevoará o local. A princípio, o presidente falará com a imprensa em Belo Horizonte, no aeroporto.

De acordo com Barros, o Exército disponibilizou três helicópteros e homens das três Forças Armadas para operar nas ações de busca e resgate. O governo trabalha com a estimativa de amortecimento do avanço dos rejeitos na Barragem da Usina Hidrelétrica do Retiro Baixo, a 220 quilômetros do local do rompimento.




"Algo está sendo feito errado"

“Vamos tentar diminuir o tamanho do mal que essa barragem, ao se romper, proporciona ao meio ambiente e junto à população. Não quero culpar os outros pelo que está acontecendo, mas algo está sendo feito errado ao longo dos tempos”, disse o presidente em entrevista à Rádio Regional FM.net, de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.

O presidente citou a tragédia em Mariana, também em Minas Gerais, em 2015, quando 200 pessoas ficaram desalojadas e 19 morreram. Na ocasião, a exemplo do que ocorreu hoje, uma barragem também se rompeu, liberando milhares de toneladas de rejeitos na natureza.



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