Prisão preventiva contra Pedro Castillo é aumentada para 36 meses

Prisão preventiva contra Pedro Castillo é aumentada para 36 meses

Ex-presidente do Peru foi afastado do cargo em dezembro após uma tentativa de golpe frustrada

AFP

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Um juiz peruano ampliou, nesta quinta-feira, de 18 para 36 meses a prisão preventiva do presidente deposto Pedro Castillo, detido desde dezembro por acusações de rebelião, após a tentativa frustrada de autogolpe de Estado, informou o Poder Judiciário.

O ex-presidente, de 53 anos, que já cumpre a pena de 18 meses de reclusão, deverá permanecer atrás das grades até dezembro de 2025 acusado dos crimes pelos quais é investigado pelo Ministério Público.

O "Tribunal Supremo de Investigação Preparatória impõe 36 meses de prisão preventiva a Pedro Castillo por ser o suposto líder de uma organização criminosa por delitos cometidos na Petroperú e nos ministérios dos Transportes, de Habitação, Construção e Saneamento", escreveu a Justiça peruana no Twitter.

A sentença contra Castillo foi proferida pelo juiz Juan Carlos Checkley, durante uma audiência virtual, transmitida pelo canal de TV do sistema judicial peruano. "Vamos fazer o que a lei me faculta, vamos apelar", disse Castillo, que participou da audiência da prisão.

A pena de 36 meses também recaiu sobre o ex-ministro dos Transportes Juan Silva, que está foragido da Justiça, enquanto um ex-ministro da Habitação Geiner Alvarado, responderá ao processo em liberdade.


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