Procuradoria Geral da República conclui provas do mensalão tucano
De acordo com a denúncia, foram desviados pelo menos R$ 3,5 milhões dos cofres públicos de Minas Gerais
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Em 3 de fevereiro, o relator do processo, ministro Luís Roberto Barroso, abrirá prazo para as alegações finais de Azeredo. Em seguida, Barroso vai elaborar seu voto, que deve ficar pronto até o final de março. A próxima etapa é enviar o processo ao revisor, ministro Celso de Mello. Assim que o revisor terminar o trabalho, o caso será liberado para a pauta do plenário.
A investigação tem Marcos Valério estreando como operador da captação ilegal de recursos, nos mesmos moldes do mensalão do governo Lula. Mas as semelhanças entre os dois casos não são tantas. Enquanto o mensalão federal contava inicialmente com 40 réus, o mineiro tem dois réus: além de Azeredo, o senador Clésio Andrade (PMDB-MG). Os demais envolvidos são alvos de processos diferentes. Portanto, o julgamento do mensalão mineiro vai durar apenas algumas sessões, diferentemente do federal, que consumiu um semestre do STF. De acordo com a denúncia, foram desviados pelo menos R$ 3,5 milhões dos cofres públicos de Minas Gerais. Segundo o MPF, o esquema também utilizou o Banco Rural.