PSB deve pensar em novo presidenciável a partir de segunda

PSB deve pensar em novo presidenciável a partir de segunda

Beto Albuquerque afirmou que Marina Silva está abalada e não foi consultada

Correio do Povo e Rádio Guaíba

PSB deve pensar em novo presidenciável a partir de segunda

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Candidato ao Senado pelo PSB e amigo particular de Eduardo Campos, Beto Albuquerque afirmou que a morte do candidato à Presidência nessa quarta-feira derrubou a "tropa do partido". Embora o momento ainda não seja propício para a discussão, Albuquerque afirmou que a sigla deve iniciar reuniões a partir da próxima segunda-feira para definir quem será o novo presidenciável. "Queremos concluir este processo de solidariedade, que é doloroso, antes de tomar alguma decisão. Por conta do prazo curto, teremos de tratar isso no domingo ou na segunda-feira. O Eduardo acendeu uma chama e ela precisa ser mantida. Não vejo possibilidade do PSB deixar de ter um candidato", afirmou nesta quinta-feira à Rádio Guaíba.

Ao dizer que a "chama precisa ser mantida", Albuquerque afirmou que o PSB tem a intenção de escolher um novo candidato. O perfil, segundo o senador, é de alguém que siga os preceitos de Eduardo Campos. "Não estou no momento ideal para fazer um julgamento profundo sobre isso porque as últimas horas foram tenebrosas. Talvez seja preciso pensar em alguém que siga a mensagem que o nosso timoneiro externava. Queremos pensar no que ele faria. É complicado tomar decisões quando estamos emocionalmente abalados", declarou.

Questionado sobre a possibilidade de Marina Silva assumir o posto deixado por Eduardo Campos, Albuquerque garantiu que sequer falou com a candidato à vice-presidência. "Acho nada é natural neste processo. A Marina está abalada e nem conseguimos conversar. Não sabemos qual é a real disposição dela ou de quem quer que seja. Quando cumprirmos as homenagens, vamos fazer estas consultas e tomar esta decisão. Que a pessoa dê seguimento ao legado do Eduardo. Os bons não morrem, deixa legados", argumentou.

Beto Albuquerque comentou ainda que não há como mensurar se o novo candidato do PSB poderá ser "beneficiado" pela tragédia envolvendo Eduardo Campos. Ontem, muitas pessoas usaram as redes sociais para abrir seu voto no então presidenciável do PSB. "O sentimento e a comoção das pessoas não podem ser avaliados agora. Não se pode brincar com isso. O fato é que o Eduardo não era uma promessa na vida política. Seria precipitado falar disso neste momento porque temos dificuldade até para responder certos questionamentos. Estamos todos abalados", salientou.






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