PSTU lança Vera Lúcia como candidata à Presidência da República

PSTU lança Vera Lúcia como candidata à Presidência da República

Partido fez as últimas quatro campanhas nacionais encabeçado por Zé Maria

Agência Brasil

Candidata substitui Zé Maria, cabeça de chapa nas últimas quatro eleições

publicidade

Em convenção nacional, o PSTU oficializou na noite desta sexta-feira a candidatura de Vera Lúcia à Presidência da República e de Hertz Dias como vice na chapa. A escolha foi feita por aclamação pelos filiados ao partido presentes na quadra do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, na zona leste da capital paulista.

A escolha de Vera Lúcia para as eleições presidenciais em outubro ocorre depois de quatro campanhas nacionais com o candidato José Maria de Almeida, conhecido como Zé Maria, hoje presidente da legenda. O PSTU decidiu que não fará nenhuma coligação para a disputa presidencial, nem alianças nas eleições estaduais. De acordo com a candidata aclamada, a primeira proposta da chapa será a de fazer frente à crise econômica.

“Para isso, nós precisamos não pagar a dívida pública, não enviar remessa de lucro das multinacionais, estatizar as empresas que foram privatizadas para que elas voltem a ser 100% brasileiras e controlada pelos trabalhadores, expropriar as 100 maiores empresas desse país, e a nacionalização dos bancos”, destacou a candidata.

De acordo com Vera Lúcia, o plano de governo também prevê reforma agrária, redução da jornada de trabalho sem redução de salário e um plano de obras públicas para atender as necessidades da classe trabalhadora. “Tudo isso só é possível fazer se a gente tiver as condições materiais, que conseguiremos através dessas medidas econômicas, e do ponto de vista político, através da organização e da luta da nossa classe”.

Conforme José Maria de Almeida, a chapa de Vera e Hertz propõe um projeto socialista para o país, com maior atenção às demandas da classe trabalhadora, como emprego decente, salários dignos, saúde, educação, moradia, saneamento, acesso à cultura e ao lazer. “Diferentemente dos outros partidos, não fazemos demagogia no processo eleitoral, dizendo vote em mim que nós vamos resolver tudo isso. Para que a população tenha atendida essas demandas é preciso mudar a estrutura econômica do país, acabar com o privilégio dos banqueiros, dos grandes empresários, das grandes empresas que controlam a propriedade da terra no país”, destacou.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895