PT suspende financiamento empresarial

PT suspende financiamento empresarial

Partido quer revitalizar o financiamento voluntário e estimular contribuições de pessoas físicas

Agência Brasil

Presidente Rui Falcão falou sobre o anúncio de Marcio Macedo como novo tesoureiro do partido

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O Diretório Nacional do PT divulgou nesta sexta-feira uma resolução política, na qual suspende o financiamento empresarial ao partido. A decisão, que já está valendo, e será oficializada em junho, durante congresso do partido, na Bahia.

“Ao mesmo tempo em que lutamos pelo fim do financiamento empresarial, decidimos que os diretórios nacional, estaduais e municipais não mais receberão doações de empresas privadas, devendo essa decisão ser detalhada, regulamentada e referendada pelos delegados no 5º Congresso Nacional do PT”, informa o documento divulgado.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que o partido “revitalizará o financiamento voluntário, e vai estimular contribuições de pessoas físicas”. A campanha será por e-mail, telefone e whatsapp. Filiados e simpatizantes poderão doar de R$ 15 a R$ 1 mil.

Ele disse que “o fato de deixar de receber contribuição empresarial não significa que todas as contribuições empresariais que recebemos até agora tenha qualquer tipo de mácula”.

Falcão anunciou Marcio Macedo como novo tesoureiro

Rui Falcão anunciou ainda o novo tesoureiro do partido, que entra no lugar de João Vaccari Neto, preso na última quarta-feira pela Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato. O ex-deputado Marcio Macedo (PT-SE), aprovado por unanimidade de votos do diretório, segundo o presidente, assumirá a tesouraria.

Macedo já assinará também as prestações de contas referentes a 2014, junto com o presidente do partido. Falcão ressaltou que ele “não é tesoureiro tampão, é tesoureiro pleno”, negando informações veiculadas na imprensa. “Ele aceitou encarar uma tarefa espinhosa”, acrescentou. Apesar da declaração, a permanência de Macedo no cargo será avaliada no congresso da legenda, em junho.

Rui Falcão declarou que é a favor das investigações da Operação Lava Jato, “mas dentro do rigor da lei, não com apuração seletiva, não com vazamentos”. Segundo o documento divulgado, existe “uma escalada das forças conservadoras”, e “seu propósito é indisfarçável: derrotar a administração da presidenta Dilma Rousseff, revogar conquistas históricas do povo brasileiro e destruir o PT”.

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