PTB acredita na inocência de vereador, diz presidente de diretório

PTB acredita na inocência de vereador, diz presidente de diretório

Cassio Trogildo foi cassado pelo TRE por suspeita de compra de votos e uso da máquina pública

Correio do Povo e Rádio Guaíba

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Após a cassação do mandato do vereador do PTB Cassio Trogildo, suspeito de compra de votos e uso da máquina pública nas eleições de 2012, o presidente do diretório municipal do partido, Maurício Dziedrick, disse nesta quarta-feira que o executivo da sigla tem convicção na inocência do parlamentar. Em entrevista à Rádio Guaíba nesta quarta-feira, o parlamentar afirmou que os recursos (judiciais) irão elucidar as eventuais dúvidas sobre o mandato de Trogildo.

"Existe uma segurança muito forte do vereador e do nosso executivo de que o resultado apurado na primeira sentença poderá ser corrigido. Cássio fez um belo trabalho como secretário e agora como vereador. Ele foi amplamente reconhecido pela população e se dedicou muito na recuperação de recursos para a cidade", declarou. 

Dziedrick destacou que o PTB sempre é pautado pela correção nas campanhas e não há motivo para se preocupar com fiscalizações e auditorias. "No partido não há este receio", acrescentou. "Os recursos cabíveis irão corrigir eventuais dúvidas do Tribunal Regional Eleitoral", enfatizou.

Nessa terça, também foi noticiado o suposto envolvimento de integrantes doPTB em irregularidades na Companhia de Processamento de Dados de Porto Alegre (Procempa), Cláudio Manfrói, um dos principais dirigentes da sigla, chegou a ser detidoSobre o episódio, Dziedrick afirmou que o partido não é o único envolvido na operação do Ministério Público, que investiga suspeita de desvio de dinheiro público. "Desde o primeiro momento, o PTB não tem o que fazer senão promover a transparência completa dos nossos mandatos, até para elucidar eventuais desarranjos que possam ter acontecido", esclareceu. 

Dziedrick defendeu a operação deflagrada pelo Ministério Público. "Queremos que a apuração exista sempre, dentro dos limites da técnica, da prudência e da correção, até para que eventuais situações possam ser rebatidos ou não", explicou.

Operação Sete Chaves


O Ministério Público gaúcho, com o auxílio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, deflagou nessa terça-feira a operação Sete Chaves para apurar irregularidades na Companhia de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre (Procempa).

Além do atual conselheiro da Procempa Claudio Manfrói, um dos principais dirigentes do PTB, dois ex-funcionários da companhia – o ex-presidente André Imar Kulczynski e o ex-gerente financeiro Ayrton Fernandes – prestaram esclarecimentos à Polícia Civil.

Manfrói foi detido para prestar esclarecimentos sobre a posse de revólveres, pistolas e uma espingarda de uso restrito em casa. Também foram cumpridos mandados de busca er apreensão na residência da ex-diretora administrativa e financeira, Giorgia Pires Ferreira.


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