Questionamento do MPE sobre doações de campanha envolve 13 deputados federais e um senador
Paulo Paim estaria entre os que receberam verba da Interfarma, considerada entidade de classe
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Os recursos foram apresentados ao TSE contra decisões do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS), que aprovou as contas de campanha dos candidatos. O TRE-RS considerou que a proibição contida no dispositivo do artigo 24 da Lei das Eleições vale apenas para entidades de classe que recebem recursos públicos ou que mantêm contribuição compulsória, o que não é o caso das instituições doadoras em cada processo.
Para o deputado federal Osmar Terra, do PMDB, a solicitação para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desaprove as contas de quem recebeu doações da Interfarma na última campanha é um preciosismo do Ministério Público Eleitoral (MPE). “É um excesso de zelo do Ministério Público, porque a Interfarma não recebe recursos públicos”, definiu Osmar Terra.
Segundo o parlamentar e ex-secretário da Saúde do RS nos últimos dois governos, neste ano a Interfarma deu recursos para políticos em outros seis estados, onde não houve contestações.