Relator da reforma trabalhista não descarta ajustes sobre terceirização

Relator da reforma trabalhista não descarta ajustes sobre terceirização

Tramita na Câmara dos Deputados proposta mais branda

AE

Relator da reforma trabalhista não descarta ajustes sobre terceirização

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Relator da reforma trabalhista na Câmara, o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) não descarta inserir no texto da proposta possíveis ajustes referentes à regulamentação da terceirização. "Temas que dizem respeito à reforma trabalhista,
como a terceirização, que é uma forma de trabalho, podem perfeitamente serem agasalhadas no texto", afirmou o deputado, após reunião com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

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Tramita na Casa, atualmente, uma proposta considerada mais branda do que a que foi aprovada pelos deputados na semana passada e enviada à sanção do presidente Michel Temer.

Em meios às negociações, auxiliares do Palácio do Planalto chegaram a cogitar a possibilidade de os dois projetos serem enviados à sanção para que a cúpula do governo pudesse fazer ajustes conjuntamente. No entanto, conforme revelou o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), em razão do curto espaço de tempo para aprovar o projeto do Senado e às pressões sofridas por diversos setores, Temer se restringirá apenas ao texto aprovado na Câmara na semana passada. Uma das alternativas, contudo, é o de inserir no relatório da reforma trabalhista possíveis ajustes na regulamentação da terceirização.

"A preocupação do presidente Eunício, da Câmara e do governo é que essa legislação que foi aprovada contemple a segurança jurídica dos trabalhadores. No sentido que o trabalhador terceirizado não tenha distinção em relação ao trabalhador da empresa tomadora", ressaltou Marinho. "Há preocupação que as obrigações sociais e os impostos devidos sejam convenientemente recolhidos e sobretudo que haja segurança jurídica numa relação que atinge um terço dos trabalhadores formais no Brasil", emendou.

A reforma trabalhista tramita em Comissão Especial da Câmara. Segundo o relator, apesar da controvérsia em torno do tema, o calendário de votação não será alterado. "Nossa previsão continua a mesma, de ser votado até 3 de maio. A entrega do relatório deverá ocorrer até o dia 12 de abril", ressaltou.

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