Relator de projeto sobre combustíveis propõe ampliar auxílio-gás

Relator de projeto sobre combustíveis propõe ampliar auxílio-gás

Substitutivo prevê benefício a 11 milhões de famílias em 2022, dobro da meta inicial; para essa demanda, serão necessários mais R$ 1,9 bilhão

R7

publicidade

O senador Jean Paul Prates (PT-RN), relator de dois projetos sobre combustíveis que tramitam no Senado Federal, propôs em seu parecer sobre uma das propostas (Projeto de Lei Complementar - PLP 11, de 2020) a ampliação do auxílio-gás, iniciativa do governo que foi aprovada no fim do ano passado no Congresso Nacional.

O parecer, que é um substitutivo ao projeto sobre combustível aprovado na Câmara em outubro do ano passado, prevê que o benefício atenderá 11 milhões de famílias em 2022, dobrando a meta em relação aos valores definidos anteriormente.

Conforme o texto, para atender a esse público adicional seria necessário dobrar o orçamento do programa, com mais R$ 1,9 bilhão. O relator indicou como fonte para essas despesas os recursos arrecadados com os bônus de assinatura dos campos de Sépia e Atapu, no pré-sal da Bacia de Santos, "que, excluindo-se os valores destinados aos entes subnacionais, somam R$ 3,4 bilhões".

"Em relação ao teto de gastos, em função da urgência, relevância e imprevisibilidade, o aumento de recursos para garantir emergencialmente acesso ao gás de cozinha para famílias pobres pode ser autorizado por meio de crédito extraordinário", pontuou o senador.

O PLP 11 tem como foco a instituição de uma alíquota única do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) sobre os combustíveis, por unidade de medida adotada (litro, quilo ou volume) e não sobre o preço dos produtos, como é atualmente. No parecer, Prates inovou ao incluir mudanças no auxílio-gás, medida que entrou em vigor a partir da Lei nº 14.237, de 2021.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895