Reprovação de Jair Bolsonaro vai a 38%, diz Datafolha

Reprovação de Jair Bolsonaro vai a 38%, diz Datafolha

Avaliação do governo, no entanto, ficou estável segundo pesquisa divulgada hoje

Correio do Povo

Aprovação de Bolsonaro caiu, segundo pesquisa do Datafolha

publicidade

Pesquisa nacional feita pelo instituto Datafolha, divulgada nesta segunda-feira no jornal Folha de São Paulo, mostra que a reprovação do presidente Jair Bolsonaro subiu de 33% para 38% em relação ao levantamento anterior. Conforme os números revelados hoje, a aprovação do chefe de Estado brasileiro também caiu: de 33% para 29%. A avaliação do governo, no entanto, ficou estável, passando de 31% em julho para 30% em setembro.  

Na pesquisa anterior, o país estava dividido em três partes iguais, entre quem achava Bolsonaro bom ou ótimo; ruim ou péssimo e regular. Desde então, o governo do presidente viu aprovada a Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados e esteve envolvido em polêmicas relacionadas ao presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, além da indicação do filho Eduardo Bolsonaro para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos.  

O governo de Jair Bolsonaro ainda atravessa a sua maior crise internacional até agora, relacionada às queimadas na Amazônia. A troca de acusações com o presidente da França, Emmanuel Macron, por conta da situação também está entre os principais acontecimentos da administração nos últimos meses. A perda de apoio entre os mais ricos, com renda mensal acima de 10 salários mínimos, foi acentuada, caindo de 52% em julho para 37% em setembro. 

Conforme o levantamento de hoje, as piores avaliações do presidente estão entre as pessoas mais pobres, em que 22% aprovam Bolsonaro, enquanto o índice de aprovação entre os mais jovens, com idades entre 16 e 24 anos, ficou em 24%.

A pesquisa Datafolha entrevistou 2.878 pessoas com mais de 16 anos em 175 municípios de todo o país em 29 e 30 de agosto; margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. 


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895