Retrospectiva 2016: Crise na segurança e pacote na Assembleia
Relembre fatos importantes ocorridos no RS e em Porto Alegre
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O que, até agora, ainda não está 100% pronto são as obras como a trincheira da Anita, onde o fluxo no viaduto foi liberado apenas no trecho da Cristóvão Colombo e da avenida Ceará. Foi um "para e anda" durante o ano inteiro. 2016 também foi marcado pela polêmica dos aplicativos de transporte, como o Uber. Houve mais de uma sessão na Câmara de Vereadores para apreciar o projeto. No final do ano, o prefeito José Fortunati sancionou texto.
Mudança no Paço
Numa eleição acirrada, marcada por ofensas e provocações nos debates, o vice-prefeito Sebastiã Melo (PMDB) foi derrotado pelo deputado federal Nelson Marchezan Júnior (PSDB). Com um discurso crítico e feroz da administração atual, Marchezan teve uma vitória tranquila, principalmente no segundo turno.
Ford x Estado
Após 16 anos, o Estado finalmente resolveu o impasse com a montadora. Em parcela única, a empresa quitou R$ 216 milhões de uma dívida antiga com o RS. Medida judicial cobrou gastos feitos em estudos técnicos e obras para a vinda da Ford.
Segurança pública
No âmbito estadual, o Rio Grande do Sul viveu uma crise sem precedentes na segurança pública. Assassinatos, latrocínios e chacinas. Porto Alegre, especialmente, foi alvo de várias ações criminosas que causaram comoção e revolta. Em uma delas, uma mãe foi brutalmente assassinada enquanto aguardava o filho sair da escola. O caso culminou na exoneração do secretário de segurança Wantuir Jacini. Sartori chamou Cezar Schirmer para assumir o comando da Pasta. Schirmer pediu apoio da Força Nacional, que segue patrulhando a Capital e anunciou a construção de centros de triagem para acabar com os presos aguardando vagas em viaturas e delegacias.
Pacote de austeridade
O governo do Estado seguiu apertando o cinto, parcelando salários e propondo a extinção de fundações e demissões de servidores, com um pacote de austeridade polêmico. Durante a votação que começou no último dia 19 e foi até a madrugada do dia 23, parlamentares aprovaram 14 das 28 propostas, culminando na extinção de fundações. A única proposta rejeitada até o momento foi a do repasse dos duodécimos. A semana foi marcada por confrontos em frente a Assembleia Legislativa, onde foram jogadas bombas de gás lacrimogênio. Os servidores realizaram protestos e manifestações contra as medidas. As 13 propostas restantes do pacotes devem ser votadas no final de janeiro de 2017.
