Rio Grande do Sul deve manter zonas eleitorais

Rio Grande do Sul deve manter zonas eleitorais

Resolução do TSE orientou tribunais a diminuir postos nos Estados

Taline Oppitz

Rio Grande do Sul deve manter zonas eleitorais

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A resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), editada pelo ministro Gilmar Mendes há dois meses, orientando que os tribunais regionais eleitorais diminuam o número de zonas eleitorais nos Estados, não deverá atingir o Rio Grande do Sul. De acordo com o presidente do TRE-RS, desembargador Carlos Cini Marchionatti, um estudo feito no Estado será encaminhado ao TSE, no dia 15 de agosto, justificando que, no entender do tribunal, não há necessidade de que seja feito um corte nas zonas eleitorais do Estado.

Marchionatti explica que logo após a publicação da portaria, a ex-presidente do TRE-RS, desembargadora Liselena Schifino Robles, conversou com o ministro Gilmar Mendes, que foi sensível aos argumentos locais e revisou a portaria. Mendes fez ajustes e transformou a portaria em uma resolução. Essa resolução amenizou quase que completamento o assunto, criando critérios e parâmetros, mas que ainda levariam o Rio Grande do Sul a perder 16 zonas eleitorais de um total de 173.

O TRE-RS fez, então, uma análise onde verificou o que iria acontecer em cada localidade. “O estudo que fizemos aponta que o cenário deverá permanecer como está”, defendeu o presidente do TRE-RS. A última zona eleitoral gaúcha foi instalada em 1998, em Gravataí, prevendo a instalação da fábrica da General Motors no local. Posteriormente, o TRE-RS fez ainda um rezoneamento espontâneo, quando alguns locais foram deslocados. Marchionatti diz que hoje o Estado está na situação de aumentar as zonais eleitorais, mas admite que não há orçamento para isso.

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