Rio Grande do Sul deve manter zonas eleitorais
Resolução do TSE orientou tribunais a diminuir postos nos Estados
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Marchionatti explica que logo após a publicação da portaria, a ex-presidente do TRE-RS, desembargadora Liselena Schifino Robles, conversou com o ministro Gilmar Mendes, que foi sensível aos argumentos locais e revisou a portaria. Mendes fez ajustes e transformou a portaria em uma resolução. Essa resolução amenizou quase que completamento o assunto, criando critérios e parâmetros, mas que ainda levariam o Rio Grande do Sul a perder 16 zonas eleitorais de um total de 173.
O TRE-RS fez, então, uma análise onde verificou o que iria acontecer em cada localidade. “O estudo que fizemos aponta que o cenário deverá permanecer como está”, defendeu o presidente do TRE-RS. A última zona eleitoral gaúcha foi instalada em 1998, em Gravataí, prevendo a instalação da fábrica da General Motors no local. Posteriormente, o TRE-RS fez ainda um rezoneamento espontâneo, quando alguns locais foram deslocados. Marchionatti diz que hoje o Estado está na situação de aumentar as zonais eleitorais, mas admite que não há orçamento para isso.