Rivais em prévias, Doria e Leite votam e falam em unir o PSDB

Rivais em prévias, Doria e Leite votam e falam em unir o PSDB

Governadores disputam quem será o candidato do PSDB na eleição presidencial de 2022

R7

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Concorrentes nas prévias do PSDB que definirão o nome do partido para a eleição presidencial do ano que vem, os governadores João Doria (São Paulo) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) amenizaram as críticas um ao outro, que tomaram conta dos debates promovidos pelo partido, e falaram em unir o partido após as eleições deste domingo, quando o PSDB conhecerá o seu candidato ao Palácio do Planalto.

“O PSDB sairá mais unido e mais forte do que nunca. O PSDB está unido e continuará unido e fortalecido. Viva a democracia, viva o Brasil”, afirmou Doria. “Nós vamos unir o PSDB e depois vamos unir o Brasil. O momento da eleição divide, mas, passado o processo, tenho absoluta certeza de que o partido estará unido num único propósito, que é tirar o país dessa polarização que gera tantos prejuízos”, completou Leite.

Os dois disputam a preferência de quase 45 mil tucanos ao lado do ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto. Os políticos chegaram ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, onde acontece a votação das prévias do PSDB, entre 10h30 e 11h.

No local, apoiadores de Doria e Leite compareceram em maior peso, com bandeiras e cartazes de apoio aos governadores. Os governadores foram bastante aplaudidos pela militância tucana. Antes de votarem, os dois se encontraram e deram um longo abraço.

Prévias

As prévias do PSDB foram marcadas por acusações entre os pré-candidatos, denúncias de fraude, suposto hackeamento, desfiliação de prefeitos e vices e ameaças de judicialização — os episódios acumulados mostram a dificuldade de união e a rivalidade entre líderes tucanos do país.

Durante o período, apoiadores de Leite apresentaram denúncia de que o grupo do governador paulista filiou 92 prefeitos e vices de forma irregular, com data retroativa, para inflar o colégio eleitoral e, assim, conquistar mais votos. As filiações teriam ocorrido após a data limite (31 de maio), de acordo com a acusação, considerada grave, feita pelos diretórios de Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e Ceará.


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